quinta-feira, 16 de agosto de 2012

lua

O brilho da lua através da janela aberta
Banhava teu corpo, velava teu sono.
Devido ao calor da noite tu estavas descoberta
E a teus pés abandonado o teu quimono.

Eu sentado junto à janela admirava deslumbrado
A visão fantástica que ninguém retrataria
E que eu, seu amante e pela sorte um afortunado,
Era parte da sena que em minha retina ficaria.

Dormias tranquila depois de uma noite vibrante
E de entrega mútua e total na busca do prazer.
Tivemos uma luta sem briga entre dois amantes
E foi uma luta muito acirrada até nos satisfazer.

E tudo aconteceu tendo a lua por testemunha,
Que por ser alcoviteira a ninguém contará.
Eu vi que no fim da noite quando ela se punha
Sorriu para mim e me prometeu que nada dirá. 
 
 
(noite na patagonia)
Uma velha canção popular assim dizia: Se a lua contasse tudo que visse/ De mim e de você muito teria de contar/ Diria que me viu chorando/ Implorando pedindo pra voltar.
Da lua muito se fala e ela é guardadora de muitos segredos e alcoviteira dos amantes. Ela sorriu pra mim! Olhando lua cheia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário