Com
o casamento de Júpiter e Juno armado, Eunomia, Dice e Irene eram as
anfitriãs na entrada do resplandecente palácio dourado. Elas controlavam
a lista de convidados, atentas até mesmo para quem fizesse a desfeita
de não comparecer. Enquanto chegavam os deuses do Olimpo, as três irmãs
porteiras fofocavam sobre todos. A túnica esvoaçante de Ceres, o
recatamento de Minerva, deusa da sabedoria, a deusa
Vênus e seu marido, Vulcano, que nunca tomava banho, mas desta vez
estava limpo e melhor vestido. De repente, chegou Mercúrio, deus dos
pés-ligeiros. Era ele o responsável pela entrega dos convites. Eunomia,
conferindo com o dedo na lista, percebeu que faltava um convidado: a
ninfa Quelone. Todos se pergutaram o que teria acontecido. Mercúrio se
preparou então para verificar se algo acontecera. A ausência de Quelone
não seria perdoada por Juno. Nas margens do rio Quelone descansava em
sua casa. O tempo ia passando e ela pensava no trabalhão que teria para
se preparar, e a cada pensamento, sua preguiça aumentava. Na verdade,
não estava mesmo afim de ir ao casamento. Era a criatura mais preguiçosa
de todas, apesar de ser uma adorável ninfa.
Mercúrio subitamente se aproximou. Disse para a ninfa que já imaginava qual era a razão da ausência dela, chamando-a de preguiçosa. Quelone inventou a desculpa de que tinha machucado o pé, era isso. Claro que Mercúrio não acreditou, e colocou Quelone para caminhar, já estavam atrasados. No caminho ela fez tanto corpo mole que Mercúrio resolveu se adiantar, senão também seria punido por Juno. Quelone, fazendo jus à sua preguiça, se recostou numa pedra azulada e dormiu. Ao acordar, viu que os convidados voltavam da festa. Se desesperou, pensando em correr para justificar sua ausência a Juno, mas logo desistiu da idéia. Voltando para casa, encontrou Mercúrio, que a pegou pelos pés, afundando-a num lago, e jogando sua casa sobre ela. Agora, Quelone seria a mais lenta de todas as criaturas, pois tinha acabado de ser transformada em uma tartaruga.
Mercúrio subitamente se aproximou. Disse para a ninfa que já imaginava qual era a razão da ausência dela, chamando-a de preguiçosa. Quelone inventou a desculpa de que tinha machucado o pé, era isso. Claro que Mercúrio não acreditou, e colocou Quelone para caminhar, já estavam atrasados. No caminho ela fez tanto corpo mole que Mercúrio resolveu se adiantar, senão também seria punido por Juno. Quelone, fazendo jus à sua preguiça, se recostou numa pedra azulada e dormiu. Ao acordar, viu que os convidados voltavam da festa. Se desesperou, pensando em correr para justificar sua ausência a Juno, mas logo desistiu da idéia. Voltando para casa, encontrou Mercúrio, que a pegou pelos pés, afundando-a num lago, e jogando sua casa sobre ela. Agora, Quelone seria a mais lenta de todas as criaturas, pois tinha acabado de ser transformada em uma tartaruga.
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