A PARTE BRANCA DO BIQUÍNI
(Fabrício Carpinejar)
(Fabrício Carpinejar)
O verão é perturbador.
A nudez da mulher muda com a praia e a piscina.
Ela passa a ter uma calcinha na pele.
Ela passa a ter uma calcinha na pele.
Quando transa, são duas calcinhas para tirar.
Se uma já era boa, duas são insuportavelmente excitantes.
Se uma já era boa, duas são insuportavelmente excitantes.
É a tara masculina saciada em dobro.
Você vai baixar a primeira de renda com as mãos e outra com os olhos.
Preste atenção, aproveite a temporada.
Preste atenção, aproveite a temporada.
Só nos meses quentes para contar com strip-tease duplo de sua mulher.
Irresistível a marca de biquíni que ela deixa.
Irresistível a marca de biquíni que ela deixa.
Sua pele somente reservada para nossa adoração.
É o mapa do pecado, é a geografia do desejo, é o país da lascívia.
Fortalecendo o bronzeado, o sol nos ajuda, é nosso cúmplice de alcova.
Fortalecendo o bronzeado, o sol nos ajuda, é nosso cúmplice de alcova.
O sal e o mar colaboram colorindo o corpo.
Não é o bronzeado que me alucina, é onde ela não se bronzeou.
Não é o bronzeado que me alucina, é onde ela não se bronzeou.
É onde ela se guardou para mim.
A parte branca do biquíni vale qualquer esforço, qualquer sacrifício.
A parte branca do biquíni é uma cobiçada ilha após a natação dos braços.
Sem querer esnobar, eu entro onde nem a luz tem permissão.
A parte branca do biquíni vale qualquer esforço, qualquer sacrifício.
A parte branca do biquíni é uma cobiçada ilha após a natação dos braços.
Sem querer esnobar, eu entro onde nem a luz tem permissão.
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